De repente, parece que já só existem cerejas na Beira; de repente, parece que os nossos avós do Litoral não tinham cerejeiras; de repente, parece que as cerejas sempre foram muito grandes, carmins e carnudas.
De tal forma que fiquei espantada quando reencontrei o sabor das cerejas da minha bisavó Celeste.
Cerejas pequenas, vermelhas e sem polpa.
Cerejas ácidas mas com sabor a… cereja.
E esta cereja, nas pedras do meu pátio, já esteve no cabeçalho do blog, mas houve alguém, muito generoso, que me fez outro cabeçalho.
A mesma pessoa que reparou que eu estava reflectida na cereja da minha bisavó.
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