A minha Mãe nunca gostou de cozinhar, mas sempre gostou de ver nascer os ingredientes que depois vão para a cozinha.
A minha Mãe não gosta de ver televisão, mas gosta muito do Jamie Olivier.
Uma desconfiança minha: do que a minha Mãe gosta mesmo é da quinta do Jamie Olivier…
Aprendeu, com ele, que existe uma paleta de cores (e sabores), nos alimentos, até aqui desconhecida.
Qual não foi o meu espanto quando apareceram no nosso prato estas gotas amarelas.
Combinam, na perfeição, com os vulgares (mas sempre bonitos) tomates cereja vermelhos.
O desejo de aprender, de experimentar, de ser surpreendido, rejuvenesce-nos.
É o que acontece com a minha Mãe.
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