Este é um dos livros da Biblioteca que tem feito mais visitas cá a casa, nos últimos tempos.
É um clássico muito explorado no ensino pré-escolar.
A ilustração terna e harmoniosa é de Anita Jeram e o texto é de Sam McBratney.
A Beatriz tem dois anos e meio e, com esta idade, não sei até que ponto ela consegue reflectir e verbalizar afectos.
Este livro ajuda a falar sobre o amor e sobre as várias camadas do nosso coração.
E, apesar de só apetecer dar beijinhos durante a leitura, a maior parte das vezes modero-me e conseguimos fazer uma leitura muito divertida: imitamos a lebre mamã e a lebre bebé nos gestos que pretendem medir o tamanho do amor que sentem uma pela outra.
Até que chega a hora das duas mamãs darem muitos beijinhos às suas crias…
A versão animada do livro existe no filme:
27 de Setembro de 2013 às 22:34
Ana,
Acho engraçada, essa tua sincera ternura ……e olha,fazes-me lembrar (pelo contrário ) , um ministro (actual) que esteve comigo num resort do Brasil.
Na altura, ainda não era ministro,mas já tinha um “ar “….assim muito importante.
NÃO LIGOU NADA aos filhos….bábá de dia e bábá de noite…todos os dias (2 semanas).
Olha que é mesmo verdade.
Entretanto tornou-se ministro e foi entrevistado pela “Visão “.
Por residir em Lisboa, deslocado da sua família , respondeu :
A minha maior dificuldade, tem sido não poder viver o dia a dia com os meus filhos….o meu pensamento diário é “ver” chegar a 6ª feira ,e chegar a tempo de poder contar uma história aos meus filhos,antes deles adormecerem.
Acredita !
É verdade !!!!!
Beijinho
José
28 de Setembro de 2013 às 9:07
Olá, José!
Há situações que eu não consigo compreender. O amor pelos filhos liga-me directamente às origens da humanidade: é completamente instintivo e desmedido. Provavelmente há pessoas que nasceram humanas por engano… mas depois têm de ficar bem na fotografia e dizer umas ternuras nas entrevistas. É arrepiante saber que estamos a ser governados por essa massa…
Nota positiva para o fim-de-semana: a maior parte das pessoas apaixona-se imediatamente pelos seus filhos 🙂
Bom fim-de-semana!
Um beijo,
Ana
30 de Setembro de 2013 às 18:47
Também é um dos livros mais manuseados da secção preferida lá em casa (a dos livros ilustrados, supostamente infantis mas que prendem os adultos) e até acho que uma das coisas que mais me emociona no texto é o facto de em sítio nenhum dizer que são mamã ou papá e filho(a), são apenas a lebre grande e a lebre pequena… cheias de amor e ternura generosa uma pela outra!
Reparei nesse detalhe quando hesitei em oferecer o livro a um menino que, não sendo meu irmão biológico, está a ser educado pelos meus pais (têm a guarda legal) mas depois percebi como era perfeito. Aquela criança encontrou ali em casa todo o amor do mundo! 🙂
30 de Setembro de 2013 às 19:31
Realmente não tinha pensado nisso, mas é verdade. Essa perspectiva ainda torna o livro mais interessante.
Parabéns aos pais, Raquel; mais do que um coração é preciso ter uma alma muito grande… E nenhuma criança devia crescer sem um grande amor, independentemente deste vir da mamã lebre ou da lebre grande. Ana
5 de Outubro de 2013 às 13:57
A minha caçula tem este em alemão! Adora! Beijos
5 de Outubro de 2013 às 19:38
É um livro irresistível 🙂