Ontem, uma amiga, num telefonema muito apressado, disse-me que o dia devia ter 50 horas.
Eu passei o último ano da minha vida a correr e a desejar que os dias tivessem mais 8 horas.
Chegava a casa exausta e quase adormecia ao ler os livros com a Beatriz.
Tenho saudades desse último ano, mesmo muitas, mas não dessa velocidade.
Alguma coisa Muitas coisas estão mal numa sociedade em que as mães andam a este ritmo.
Este azul é para minha amiga.
E é para todas as mães que eu conheço porque, pensando bem, todas elas passam o dia a tratar de grandes urgências e a um ritmo muito superior ao razoável.
E é para todas as que não são mães e que aceleram.
E é para todas as pessoas que, sensatamente, não aceleram e que mergulham, com frequência, neste azul…
N.B. Todos estes tons de azul no blog Batixa.
9 de Outubro de 2013 às 20:08
Perfeito! Beijo
9 de Outubro de 2013 às 21:19
Pois é, e nunca podemos acalmar porque mesmo que o dia tivesse mais 8 ou 20horas a verdade é que também exigiriam mais… Não sei muito bem que pessoas estamos nós a criar, a geração do agora não posso, tem paciência, espera, etc. Mas o que me preocupa mais são aquelas pessoas que ainda criticam porque queremos estar presentes, educar os nossos fihos e não delegar essa responsabilidade na escola.
9 de Outubro de 2013 às 22:08
O ideal era que o dia tivesse mais horas mas que nós não trabalhássemos nem mais um minuto do que os que trabalhamos… “A geração do agora não posso, tem paciência, espera,” … fez-me pensar nas vezes que digo isso à Beatriz: mais do que gostaria, sem dúvida… Ana
10 de Outubro de 2013 às 8:30
Há que aprender com a mãe Natureza. Cada coisa tem o seu tempo, o seu ritmo certo. Os dias não precisam de mais tempo, nós é que precisamos de dar tempo aos dias.
A solução virá, olha a minha vaidade de ideias feitas, com o esgotamento das reservas petrolíferas.
10 de Outubro de 2013 às 16:08
Acho que tens toda a razão, Palmira. E só quando a tua última profecia se concretizar é que voltamos ao nosso ritmo natural, muito diferente do actual.
10 de Outubro de 2013 às 10:06
A sociedade em que vivemos não tem olhos para as mães, pais e filhos.
Só para os “mercados”, esse eufemismo para a ganância dos capitalistas!
10 de Outubro de 2013 às 16:06
Bem dito, Luís!
10 de Outubro de 2013 às 11:13
Adoro esses tons! 🙂
Um beijinho *
http://agatadesaltosaltos.blogspot.pt/
10 de Outubro de 2013 às 16:05
🙂 Tranquilizam… Beijinho, Ana
10 de Outubro de 2013 às 12:11
Chega a ser a coisa que mais desejo é desacelerar… ficar ao ritmo dos monges, da natureza ou mesmo do gato… obrigada pelo azul! Já desacelerei uns segundos mas a olhar para o relógio!
Beijinhos, Ana!
10 de Outubro de 2013 às 16:04
Gato que brincas na rua/ como se fosse na cama, / invejo a sorte que é tua/ porque nem sorte se chama.
Nós, os racionais, temos muito a aprender com a naturaza e com alguns animais…
Beijinhos, Ana
11 de Outubro de 2013 às 8:48
🙂
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