O Outono é mesmo uma nova Primavera.
Só agora é que reparei: são ervas a rebentar por todo o lado, as frésias saíram dos bolbos; a rúcula está viçosa e a D.Adélia deu-me sementes para semear este mês.
Tenho de iniciar este novo ciclo.
Em Maio, comprei acelga, alface, tomate, batata doce, rúcula, beringela, abóbora e courgette.
Agora tenho na minha lista “A plantar”: couve, nabiça, alface e acelga.
É a segunda vez que convido a acelga para o meu pátio e para o meu prato.
Costumo cozinhá-la na sopa ou salteada mas também pode ser preparada em saladas.
Por vários motivos, afastei-me do pátio e só agora é que me apercebi da falta que me faz o cheiro e o toque da terra. Reposiciona-me.
O Homem nunca pertenceu aos ecrãs, aos carros, às máquinas, aos filamentos eléctricos e aos metais, mas sempre pertenceu à terra.
É fácil reencontrar essa ligação milenar quando se planta.
Mesmo que seja uma simples acelga.
29 de Outubro de 2013 às 21:53
Já não tenho idade nem saude para mudar de vida mas se pudesse sem duvida que partilho da sua afirmação e iria para o campo-
30 de Outubro de 2013 às 17:22
🙂 Com certeza que seria feliz com essa mudança!
29 de Outubro de 2013 às 23:40
Ana,
Muito bem !
…”O Homem nunca pertenceu aos ecrãs, aos carros, às máquinas, aos filamentos eléctricos e aos metais, mas sempre pertenceu à terra. “…
Tb penso assim.
Subscrevo !
Bj
José
30 de Outubro de 2013 às 17:23
🙂 Cada vez acredito mais nisso.
30 de Outubro de 2013 às 17:11
Andas a plantar cannabis?
🙂
30 de Outubro de 2013 às 17:24
Luís… 🙂
Que falta de cultura agrícola.
30 de Outubro de 2013 às 18:48
🙂
2 de Novembro de 2013 às 18:05
Eu gosto do campo, mas apenas por alguns dias porque sou muito urbana e sinto falta de tudo. Dos sons ao tumulto, preciso disso para escrever, mas as vezes preciso de uns dias longe para me renovar, reinventar e voltar…
Mas amei o seu olhar acerca da “nova primavera”. Nunca tinha pensado dessa maneira.
bacio
2 de Novembro de 2013 às 23:35
Até vir viver para o campo e ter começado a cultivar o meu pátio também nunca tinha reparado como o Outono é “primaveril”.
Eu cheguei à conclusão que sempre fui uma urbana ludibriada 😉
Surpreendentemente, encontrei-me/encontro-me muito feliz na aldeia.
2 de Novembro de 2013 às 23:40
Ana,
Estou a ficar com uma inveja !!!!!!
Não há nada …como a vidinha no campo !
😉
Bj
José
3 de Novembro de 2013 às 21:36
José,
Pois não 🙂
Mas tem de se gostar.
E, para dizer a verdade, é mais fácil no Verão, na Primavera e na Nova Primavera.
Já o Inverno é mais duro… a não ser que se tenha uma salamandra.
Beijo,
Ana
3 de Novembro de 2013 às 22:01
Ana,
Ter de gostar…gostar é mesmo o meu problema.
Sem a mínima dúvida,acho que sou muito mais esse género…outro oxigénio…outra vida.
Inverno ser mais duro …e por aqui ?
Olha, eu moro no Estoril e quanto a salamandra….obrigatório tb por estes lados.
Comprei uma salamandra a pellets,espectáculo !
Acho que acabarei no campo,raízes (B.Baixa) … e estou a adorar o tipo de ” vida” que tens relatado.
Terra,árvores,frutos,dôces,bichos,verdes,calma,feiras,tempo…..acho que tens sorte.
Bj
José
4 de Novembro de 2013 às 20:58
José,
Num tempo em que é moderno ser “cidadão do mundo”, é bom voltar às raízes. Para mim foi…
Vamos ver por quanto tempo me é permitida esta paz.
O nosso patrão é implacável!
O fogo e o calor da salamandra aquecem o homem ancestral que há em nós 🙂
A Beira Baixa vai esperando pelo momento certo 😉
Beijo,
Ana