Quando a Beatriz nasceu, já não havia bebés na minha família há mais de dez anos.
E eu nunca tinha mudado uma fralda ou dado banhinho.
Foi assustador: o bebé de plástico a quem tentei dar banho nas aulas de preparação para o parto sofreu.
E eu também, porque não me entendia com aquela frieza dura.
Milagrosamente, a Beatriz nasceu e, como seria de esperar, todas as mães que existiram antes de mim deixaram cá os genes.
Com o meu bebé, essas questões práticas resolveram-se tão naturalmente que deixaram de ser questões.
Foi-me mais difícil gerir o choro e conciliar todas as tarefas que tive tenho de acumular.
Durante a gravidez, como todas as mães, fiz cuidadosamente o enxoval da Beatriz.
Enxoval cheira a pó de talco, creme de bebé e roupa lavada e havia fitas de cetim de cores suaves.
E o branco predominou. Predomina.
Nunca quis a Beatriz com muito cor-de-rosa, afundada em folhos e rendas.
Queria quero a minha filha confortável e bonita, mas é-me impensável vesti-la de forma a que uma peça de roupa se sobreponha à sua beleza.
Fiquei encantada quando a minha tia Berta me visitou na maternidade e levou uma fralda com este Capuchinho Vermelho.
E fiquei fascinada com todas as peças feitas pela Alexandra, a criadora da BabyAvedouda.
Quando nasce um bebé é nesta ilustração em tecido que penso.
Ou neste babete.
Ou neste álbum.
E nestes lençóis.
E tudo me cheira novamente a pó de talco, roupa lavada e Feno de Portugal.
Todas as imagens pertencem à Alexandra.
A Avedouda e a BabyAvedouda estão presentes na Etsy, no Facebook e no blog.
27 de Dezembro de 2013 às 22:19
Ana,
Adorei…adorei mesmo !
…” Com o meu bebé, essas questões práticas resolveram-se tão naturalmente que deixaram de ser questões.”…
… “Queria /quero a minha filha confortável e bonita, mas é-me impensável vesti-la de forma a que uma peça de roupa se sobreponha à sua beleza.”…
Muito bem !
Um beijo,
José
27 de Dezembro de 2013 às 23:31
José,
é muito bom partilhar estas confidências contigo que te identificas com elas 🙂
Beijo,
Ana