De regresso à leitura solitária, depois de meses de encantamento e partilha de livros com a Beatriz.
Consegui, finalmente, equilibrar os dois momentos.
Comecei com A Boneca de Kokoschka e tive de seguir com Afonso Cruz: Para onde vão os guarda-chuvas.
Ainda na página 145 e já com várias pontas de páginas dobradas.
-Os telescópios não servem para aumentar as estrelas, mas para diminuir o ser humano. São máquinas de nos fazer pequenos.
-As estrelas somos nós. Quando Alá nos observa, é como quando nós olhamos para o céu: o que Ele vê são luzes. Cada homem é uma vela a brilhar no escuro […] é assim que Ele consegue ler à noite.
Para além do prazer de ler frases destas, em continuum, adormeço tranquila com a ideia de que sou um vela de Alá e que é (também) por minha causa que Ele lê os seus livros à noite.
Boa leitura!
19 de Fevereiro de 2014 às 23:13
Já tentei ler hugo mae, mas não consegui – o estilo dele não combina com o meu. Desisti por enquanto. E fiquei muito curiosa quanto ao livro de Afonso Cruz. O título é bastante instigante.
Ficaria imensamente feliz se tivesse um livro meu aí nessa lista. rs
bacio
20 de Fevereiro de 2014 às 12:26
Lunna,
de hugo mãe só li as crónicas: depois manifesto-me em relação a este livro.
Gosto muito de ouvi-lo.
A Boneca de Kokoschka de Afonso Cruz é magnífica. Este (Para onde vão os guarda-chuvas) é mais duro, mas muito bom.
Delicio-me com os posts da Lunna, mas tenho de ir procurar um livro.
Só agora consegui responder ao comentário do meu post “De mãos dadas” 🙂
A Lunna questiona-nos. Muito bom!
Bacio,
Ana
20 de Fevereiro de 2014 às 13:05
Carissima, terei o maior prazer em enviar um livro meu a você – será uma celebração da primavera. rs
Meu sorriso a você.
bacio
20 de Fevereiro de 2014 às 14:04
Quero celebrar a Primavera!
Muitos sorrisos!
Bacio,
Ana
19 de Fevereiro de 2014 às 23:43
ler e ficar assiiiiiiim, é tão bom! ( não sei se consegui transmitir a sensação). beijinho 🙂
20 de Fevereiro de 2014 às 12:27
Completamente 🙂
E eu estava com saudades de me sentir assiiiiiim!
Beijinho!
19 de Fevereiro de 2014 às 23:58
Olá Ana
Também são três autores de que gosto muito. Li esse do valter há já algum tempo e gostei muito, mas mais ainda do “Filho de mil homens”. Do Mário de Carvalho “consumi” tudo. Esse não é dos que mais gosto, por acaso. No top está mesmo “Um Deus passeando pela brisa da tarde” Se ainda não leste, não hesites. É pura poesia. A “boneca…” foi o primeiro que li do Afonso e fiquei rendida. Ainda não li esse. Sabes, tive a sorte de o conhecer, em contexto de trabalho. É tão despretensioso que dá vontade de abraçar 😉 Uma curiosidade, que talvez já saibas, é neto do nosso figueirense, o fotógrafo Afonso Cruz.
Um abraço para ti e ainda um beijo de parabéns atrasados para a Beatriz.
Guida
20 de Fevereiro de 2014 às 12:34
Olá Guida!
Eu regressei agora à leitura: que saudades!
Gosto muito de Mário de Carvalho e ouvi-o no ano passado no Casino: de uma lucidez que nos faz tanta falta!
Sei que Afonso Cruz é da Figueira, mas também soube que vive agora no Alentejo, em Avis. Achei muito curioso porque estou em Estremoz e já vivi em Avis.
Talvez o venha a conhecer por aqui… e o abrace 🙂
Um beijo, Guida!
E agora fiquei com muitas saudades da minha/nossa cidade !
Ana
20 de Fevereiro de 2014 às 0:26
Ana, que graça de postagem essa sua. Muito lindinha. Parabéns!
Um beijo,
Manoel
20 de Fevereiro de 2014 às 20:59
Sinto falta de ler à noite, sozinha. Quando realmente me interessava por um livro, era comum ele entrar em meus sonhos. É muito bom! bjs
21 de Fevereiro de 2014 às 17:58
Conheço “Para onde vão os guarda-chuvas” e adorei!
Dá vontade de reler só para sonhar…
Abraços!
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