Um post sobre economia doméstica, imbuído do espírito deste livro.
Nos anos 70/80 todas as casas tinham uma iogurteira.
Por vários motivos: falta de tempo, excesso de oferta nos supermercados, prazos cada vez mais dilatados, capricho, vício do açúcar, presunção de modernidade… e comodismo, este simples electrodoméstico desapareceu, durante décadas, da minha vida.
É da minha Mãe e, agora, é usado quase todos os dias.
A Beatriz é a cozinheira:
1 litro de leite do dia Vigor (Gordo);
1 colher de sopa de leite em pó;
1 iogurte natural.
Mistura-se tudo muito bem e passam a noite na iogurteira.
Têm um sabor e uma consistência muito superiores aos de compra.
Outra preciosidade: da minha Avó Rosa.
A panela de pressão.
Gosto do nome, do tamanho e da forma.
Uso-a com pressão e como panela normal.
Depois da braseira e da escalfeta terem sido recuperadas, chegou a vez da salamandra.
O conforto da casa, com o calor do início dos tempos, é imbatível.
O lar e o fogo sempre estiveram ligados.
O “lar” é a pedra onde se acende o fogo.
O lar é onde está o calor no final do dia.
Outro hábito recente: Semear.
Alimentarmo-nos do que vemos nascer dá-nos tranquilidade e poder.
Nesta Primavera, vamos trazer as nossas sementinhas para Estremoz.
E ainda tenho um longo caminho a percorrer…
Um dia hei-de organizar-me e fazer o meu pão.
A receita fica aqui para eu não me esquecer.
A fotografia é da autora de um blog imperdível Panelas sem depressão.
Por cima do pão: a forma mais doce de aproveitar o excesso de fruta da estação.
Hábito da casa, muito anterior ao Frasco de Memórias.
Doce de morangos inteiros com baunilha.
♥
Eu ainda não fiz o pão do blog Panelas sem depressão… grande vergonha!
Mas vejam o pão da Joana e da Flor de Lima!
Que cheirinho!
21 de Fevereiro de 2014 às 21:53
Ana, vejo você tão caprichosa e prendada e fico imaginando a Beatriz. Que experiência ela vai pegar.
Um beijo,
Manoel
22 de Fevereiro de 2014 às 21:07
🙂
Dois adjectivos tão bonitos!
Um beijo, Manoel!
21 de Fevereiro de 2014 às 22:33
Imperdível é o teu blog e os teus posts tão inspiradores!
Ontem, eu e a V. falávamos disso, durante a Quinta de Leitura!
Quanto ao pão, de tão fácil vais achar que não faz sentido compra-lo!
Um abraço de bom fim de semana.
Guida
22 de Fevereiro de 2014 às 21:10
Como eu gostava de ter estado convosco!
Aprendo sempre muito com os teus posts … e fico sempre a suspirar com a louça e com a composição fotográfica.
Um abraço!
Bom fim-de-semana!
Ana
22 de Fevereiro de 2014 às 0:38
Adorei, Ana! A pureza do que é simples e natural. Fiquei curiosa com a receita do pão. Beijinho
22 de Fevereiro de 2014 às 21:11
Vamos experimentar?
Bom fim-de-semana!
Beijinho 🙂
22 de Fevereiro de 2014 às 21:20
Vamos a isso! (mas confesso que não tenho jeitinho nenhum! eheh) Beijinhos 😉
23 de Fevereiro de 2014 às 11:33
Já experimentei, Ana! Ficou delicioso! (mas para a próxima vou colocar um bocadinho menos de fermento) Beijinho
22 de Fevereiro de 2014 às 12:06
Adorei o post. Aqui por casa também fazemos os iogurtes. Eu já nem consigo comer os de compra. E adorei as fotos. Todas. 😉
22 de Fevereiro de 2014 às 21:11
Já li que sim… e adoçados com canela, não é?
Apanhei umas quantas dicas 😉
22 de Fevereiro de 2014 às 13:13
Ana,
Só falta uma coisa !
http://www.google.pt/imgres?sa=X&espv=210&es_sm=93&biw=1366&bih=643&tbm=isch&tbnid=a9metV-hKDqD9M%3A&imgrefurl=http%3A%2F%2Fportimao.olx.pt%2Fbraseira-electrica-iid-437768095&docid=J0hE7ErXx_TvhM&imgurl=http%3A%2F%2Fimages02.olx.pt%2Fui%2F24%2F85%2F95%2FFotos-de-Braseira-Electrica_437768095_1.jpg&w=800&h=600&ei=EpMIU-S2LZSAhAf7gYG4AQ&zoom=1&ved=0CFsQhBwwAg&iact=rc&dur=960&page=1&start=0&ndsp=18
E salamandra a pellets…muito mais simples e funcional !
http://www.prestenergia.com/ficheiros/conteudos/files/pellets
Beijo e bom fim -de-semana,
José
22 de Fevereiro de 2014 às 21:16
Olá, José!
Não falta, não!
Esta agora aqui uma 🙂
Quanto às pellets comprei ontem na Casa Agrícola: ajudam no início.
Sinto-me muito importante por dizer que fui à Casa Agrícola 😉
O mercado e a feira estavam muito movimentados hoje, mas não encontrei pratos dos ratinhos.
Beijo e bom fim-de-semana!
Ana
22 de Fevereiro de 2014 às 13:15
Não deu ,fica o vídeo
22 de Fevereiro de 2014 às 14:36
Oi, Ana, não lido bem com os eletrodomésticos, o único que uso é o liquidificador. Adoro fazer bolos, mas faço com colher de pau. Não sei o que acontece, mas não rola. Que pão lindo e com essa cobertura não duraria mais do que 5 minutos na minha casa…bjs
22 de Fevereiro de 2014 às 21:19
Helka,
bolos sem batedeira?
Estou muito impressionada.
Faço muitos biscoitos com colher de pau, mas quando chega o momento das claras em castelo, chamo sempre a batedeira 😉
O pão é o meu próximo desafio.
Beijinhos,
Ana
23 de Fevereiro de 2014 às 10:41
Adorei este post! Iogurteira não tenho. Quando faço uso a panela de pressão. A receita de pão é sensacional. Já tenho a massa quase pronta para meter no forno. A ver se sai bem. Gosto do facto de ser um pão ocioso, sem necessidade de força de braços. 🙂
24 de Fevereiro de 2014 às 14:13
Estou muito envergonhada (a Joana também já fez!)!
Tenho mesmo de pôr as mãos na massa..!
Vou espreitar como ficou!
Bom apetite!
23 de Fevereiro de 2014 às 17:29
Tentações , tentações….
Adorava experimentar uma iogurteira.
24 de Fevereiro de 2014 às 14:13
🙂
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24 de Fevereiro de 2014 às 15:27
Tenho saudades dos dias de cozedura de pão, no forno de tijolo de burro. De amassar e tender o pão, e o pão de torresmos. De fazer tiborna com o pão quente acabado de sair do forno. De cobrir o pão para o fazer suar.
Panela de pressão sempre usei e nunca vou deixar de usar.
Salsa já semeei há uns tempos, porque não há nada melhor que ir apanhar salsa fresca para pôr no jantar.
25 de Fevereiro de 2014 às 23:47
Completamente verdade!
Sou tão inculta em relação à cozedura do pão… confirmei as minhas suspeitas com este comentário 😉
27 de Fevereiro de 2014 às 15:19
Tive sorte de poder aprender com os meus pais e avô. São pormenores rituais muito engraçados e que se apanham nesta transmissão familiar. Fui uma privilegiada por ter podido crescer com estes costumes!
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