A vida no Alentejo trouxe muitas mudanças e readaptações.
Quase todas boas!
Mas, para quem ia semanalmente a este mercado da Figueira, é difícil viver de peixe de aquicultura.
A verdade é que o peixe do mar raramente chega ao interior com este brilho vivaz a que estou habituada.
Temos seguido a receita da Mafalda e acrescentamos aromas alentejanos ao nosso robalo do Pingo Doce.
Não é a mesma coisa, mas faz-nos lembrar o mar longínquo.
Aproveitamos o forno e assamos abóbora-manteiga do mercado de Estremoz.
Com alho, sumo de limão, coentros, louro, sal e azeite.
Ou, numa versão mais quente, com erva-doce, amêndoas, sumo de laranja e uma colher de chá de mel.
Esta abóbora seguiu com casca, mas prefiro descascá-la.
Costumo ainda acompanhar com arroz amarelo, o preferido da Beatriz.
Arroz basmati tingido com açafrão, enriquecido com frutos secos e seco no forno.
Bom-apetite!
28 de Abril de 2014 às 22:08
Calculo que tenha sido uma grande mudança, Ana. Quanto ao peixe, ficou igualmente com ares de ter ficado delicioso! Vou experimentar a receita. Beijinhos!
29 de Abril de 2014 às 12:48
Gosto muito.
É uma das que fazemos com mais frequência 😉
Beijinhos!
28 de Abril de 2014 às 22:48
de facto, o cheiro a mar que o peixe fresco traz é único. as tentativas para ultrapassar são bastante criativas. boa semana. 🙂 beijinhos
29 de Abril de 2014 às 0:22
Ana, que delícia! Me veio a ideia de fazeres o mesmo no Brasil. Aqui a natureza nos oferece todos esses condimentos e ervas. Os peixes, então… e por falta de tradição aproveitamos muito pouco isso tudo e ainda estamos correndo o risco de sermos obrigados a comer aqueles “enlatados” do McDonalds.
Um beijo,
Manoel
29 de Abril de 2014 às 12:47
Manoel,
também por aqui, sobretudo no interior do país, quase não se come peixe.
Entretanto a comida enlatada vai ganhando terreno…
Manter a determinação e optar por alternativas saudáveis nem sempre é fácil.
Um beijo,
Ana
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