“Sinto-me tonto, enternecido,
quando, de noite, as minhas mãos
são o teu único vestido”
David Mourão-Ferreira
Gosto muito, muito de vestidos.
Estes são do blog dustjacket.
Mas ainda gosto mais deste poema de David Mourão-Ferreira.
Penélope
Mais do que um sonho: comoção!
Sinto-me tonto, enternecido,
quando, de noite, as minhas mãos
são o teu único vestido.
E recompões com essa veste,
que eu, sem saber, tinha tecido,
todo o pudor que desfizeste
como uma teia sem sentido;
todo o pudor que desfizeste
a meu pedido.
Mas nesse manto que desfias,
e que depois voltas a pôr,
eu reconheço os melhores dias
do nosso amor.
2 de Junho de 2014 às 21:06
gosto de tudo, do tecido ao escrito, está tudo muito bem combinado! boa semana! beijinho 🙂
3 de Junho de 2014 às 21:07
🙂
Boa semana!
Beijinho!
2 de Junho de 2014 às 21:35
Lindos e elegantes!
3 de Junho de 2014 às 21:07
🙂
2 de Junho de 2014 às 22:22
Gostei muito do poema, a maneira como a palavra vestido foi usada como metáfora. Não uso vestidos porque não são para mim. rs Mas há modelos que me encantam. rs
Ps. Fiquei muito satisfeita por saber que terás dois livros meus contigo. Espero que os correios sejam gentis e façam a entrega o mais rápido possível.
bacio
3 de Junho de 2014 às 21:08
Estou ansiosa com a entrega!
Devem estar a atravessar o Atlântico!
Bacio!
3 de Junho de 2014 às 11:11
Pronto…. é raro!
Mas senti-me romantica! :))))
Bom dia!
3 de Junho de 2014 às 21:09
Isso é muito grave 😉
Todos temos esse lado, mais ou menos disfarçado, não é?
Uma boa semana!
3 de Junho de 2014 às 16:48
Olá ,Ana
O David Mourão-Ferreira ainda foi meu professor no Liceu Camões.
Engraçado tudo isto.
Beijo,
José
3 de Junho de 2014 às 16:50
E fumava cachimbo durante as aulas .
( lembrei-me agora )
🙂
3 de Junho de 2014 às 21:10
Que privilégio, José!
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