A Amélia veio connosco da Biblioteca.
Foi criada por Tim Bowley e pelo nosso querido André Neves, o pai da Mara.
Como quase todas as crianças que conheço, esta menina quer um cão.
Como quase todos os pais que conheço, este pai recusa tão exigente pedido.
A expressão de Amélia comove-nos a todos, excepto ao pai.
Decide, então, sugerir outros companheiros de quatro patas.
Sem sucesso!
Propõe ainda companheiros sem patas…
Pai inflexível!
Até que finalmente o pai tem uma ideia genial e apaziguadora.
Como seria de esperar de André Neves, a ilustração arrebata-nos.
E cruza, exemplarmente, os planos do real e da fantasia.
A narrativa de Tim Bowley não tem a profundidade de Orelhas de Borboleta, mas encanta a Beatriz (e a mim): a ideia de ter uma baleia ou um elefante como animal de estimação é irresistível!
E faz-nos pensar, a nós, adultos, que muitas vezes os pedidos das crianças são razoáveis.
Nós é que crescemos e ficamos rapidamente programadas para achar qualquer proposta que saia da rotina mirabolante.
Claro que não me refiro à baleia ou ao elefante…
♥
Que saudades que eu tinha de escrever sobre um livro infantil!
6 de Junho de 2014 às 22:38
e eu, que começo a colecionar títulos de livros infantis, apesar de não ter crianças pequenas cá em casa? e onde é que me inspiro? aqui, neste blog pois então! e por que razão gostos destes livros? são as ilustrações que me conquistam. Eu conheço esta história mas sem ser com a Amélia, só que esta esta tem ilustrações mais arrebatadoras…que arte sublime pôr num traço tantas emoções e sensações. Beijinho e bom fim de semana. Boas leituras!
10 de Junho de 2014 às 0:19
Os bons livros infantis são irresistíveis para as crianças que sempre existirão dentro de nós!
Bom feriado!
7 de Junho de 2014 às 17:38
Ana,
…” Nós é que crescemos e ficamos rapidamente programadas para achar qualquer proposta que saia da rotina mirabolante.”…
Nada mais verdadeiro !
Gostei muito do post de hoje !
Bom fim de semana.
Um beijo
José
10 de Junho de 2014 às 0:21
José,
🙂
tento pensar duas vezes antes de dizer “não”, mas às vezes o cansaço do fim de dia vence e tendemos todos a ligar o modo automático…
Um abraço,
Ana
7 de Junho de 2014 às 18:37
Eu também me perco por livros infantis. Ainda mais agora com duas princesas. A ilustração realmente é uma grande aliada do texto. Transporta-nos a outros mundos… Poderá ler as minhas “recomendações” e leituras em Leio para vocês, no blog positive mood…
thepositivemood.blogspot.com
Renata Barbosa Lourenço
10 de Junho de 2014 às 0:22
Ainda bem que estamos em sintonia, Renata!
Vou já fazer uma visita!
Ana
10 de Junho de 2014 às 21:44
Não conheço o livro e fiquei deveras curiosa. Gosto imenso quando partilhas a tua opinião sobre livros infantis, pois também sou fã e gosto sempre de conhecer novos livros. Este parece encantador e de falar ao coração. (Como conheço bem esse pedido!) Beijinho grande
11 de Junho de 2014 às 13:48
Lembrei-me muito de ti e da tua filha… e da Emília!
Beijinhos