Este livro estava na Biblioteca de Estremoz a dar-me as boas-vindas na estante dos “imperdíveis”.
E eu trouxe-o e não paro de renovar a requisição.
A Gayla Trail vive em Toronto e tem uma horta… no telhado.
O site dela tem o subtítulo que perpassa todo o livro “Gardening for the people”.
O livro é uma partilha das descobertas de Gayla e recheado de dicas para construir uma horta biológica, no quintal, na varanda, em vasos, em espaços comunitários… ou no baldio ao fundo do bairro.
Nós já chegámos, felizmente, às hortas comunitárias: a minha amiga T. Flores (não resisto a este sobrenome) tem uma excelente experiência na Figueira da Foz.
Um dia chegaremos à “horticultura de guerrilha” e colocaremos placas “Isto é uma horta!” em qualquer espaço abandonado, grande ou pequeno.
Gayla dá-nos sugestões para todos os tipos de casa/quintal e agrupa as plantas por grau de exigência e características.
Já comprovei que o espinafre prospera em locais sombrios e frios; que o tomilho e a salva estão a adorar o impiedoso sol alentejano e que a rúcula nasceu forte num solo coberto de restos de entulho de obras.
Uma das minhas dificuldades consiste em manter a calma e continuar a apostar nas consociações.
Com as consociações, embelezamos e enriquecemos a horta e evitamos o uso de pesticidas.
Já tenho repelentes de pragas: alho, cebola, alfazema, hortelã e coentros.
E flores que atraem predadores de insectos, como joaninhas, vespas e aranhas: calêndula, manjericão, coentros e a hortelã, alfazema, cravo-da-Índia, milefólio e valeriana-branca.
Faltam-me os dois últimos.
Há plantas temperamentais:
Devemos respeitar as amizades: abóboras e manjericão; ou feijão e cebolas ou beringela.
E as inimizades: feijão e cebola ou beringela e funcho, nem pensar!
Mas quando uma praga me infesta a horta costumo enfurecer-me e querer eliminar os caracóis ou os pulgões sem misericórdia.
Lição: respirar fundo, apostar nas soluções mais lentas e seguir a abordagem holística da autora.
São mais de 200 páginas de dicas e conselhos acerca da plantação de inúmeras plantas e flores comestíveis, com muitas ideias bonitas e originais.
Eu nunca iria lembrar-me de cubos de gelo floridos!
Tem sido a minha leitura de cabeceira e o livro que fez mais viagens de ida-e-volta à Biblioteca.
A Beatriz anda convencida de que o livro é meu!
8 de Julho de 2014 às 15:28
Este livro é um verdadeiro tesouro, faz acreditar que ter uma horta é tarefa fácil. Obrigada pela partilha!! Beijinho
9 de Julho de 2014 às 10:55
E é fácil 🙂
Mas este livro é tão bonito que nem é preciso ter horta…
Beijinhos!
9 de Julho de 2014 às 14:54
Boa tarde, Ana !
Penso que ainda irei fazer uma horta !
Acho tudo isto muito interessante e diferente de todos os meus anteriores hábitos . 😉
E a “culpa” é toda tua !
Olha, um beijo
José
9 de Julho de 2014 às 17:09
Olá, José!
É uma excelente “culpa”!
Fico à espera 🙂
Beijo,
Ana
11 de Julho de 2014 às 12:35
Desta é que é! Tens mesmo que vir ver da sardinha e conhecer a nossa pequena horta 🙂
Como não conhecia o livro, tenho os tomates cherry enfurecidos e decididos a tomar conta de todo o espaço (a vantagem: tenho uma “caixinha” de tomates para colher diariamente).
Levas tomate e apresentas-me aqui uma receita digna de tomate rebelde 😉
12 de Julho de 2014 às 0:12
Convite aceite 🙂
Quanto à receita, tenho de pensar…
12 de Julho de 2014 às 15:59
Olá ,Ana !
Ao ler o suplemento ” Fugas “, ” Público ” de hoje ,lembrei-me de ti .
Há um artigo de jardinagem engraçado – ” Como preparar e utilizar fertilizantes naturais ? ”
Acho que tem um pouco “a ver ” contigo .
Bom fim -de-semana
Um beijo,
José
12 de Julho de 2014 às 17:10
Pois tem 🙂
Obrigada, José!!!
Vou comprar 😉
Bom fim-de-semana!