As viagens de comboio fazem parte do meu imaginário.
Ando há meses (bem, há mais de um ano) a prometer uma viagem de comboio à Beatriz.
Enquanto não se concretiza a promessa, viajamos pelo poema do polaco Julian Tuwin.
Entrámos na nossa estação preferida: a Biblioteca de Estremoz.
E avançámos de mão dada com a Mãe.
Ou ao colo do Pai.
O comboio prepara-se para o início da viagem.
Vamos num comboio construído só para nós.
E seguimos embaladas por um poema onomatopaico e carruagens recheadas de surpresas.
Escusado será dizer que demoramos na minha carruagem favorita, num desafio de leitura ritmada que nos agrada muito.
Subimos montes e lemos depressa:
“Por vales, por montes, por túneis, prò mar,
Depressa, depressa pra não se atrasar,
A trote atravessa, o compasso não troca,
Com um baque que bate, com um toque que toca.”
Até que chegamos a casa, onde nos aguardam muitas outras viagens.
E brincadeiras.
Ilustrado por Paulo Galindro.
Traduzido por Gerardo Beltrán e José Carlos Dias.
Da editora QualAlbatroz.
15 de Janeiro de 2015 às 19:24
Tão bonito!
16 de Janeiro de 2015 às 17:32
Maravilha. É tudo o que posso dizer! Bom fim de semana!
18 de Janeiro de 2015 às 13:25
Que delicia. Sabe que minha infancia foi regada a viagens de trem que com cérteza coloriram meu imaginario, alimentando-o. Bacio
19 de Janeiro de 2015 às 15:11
Gostei particularmente destas ilustrações. Por aqui também andamos a planear uma viagem de comboio. Temos dois pequenitos em pulgas.
19 de Janeiro de 2015 às 17:18
Olá ,Ana !
Tb já não viajo de comboio há ????? anos !
Fiquei com vontade de reviver essa experiência . ( Douro )
Ainda hoje aqui para os meus lados,suspenderam 51 (51 !!! ) ligações diárias entre Lisboa /Cascais / Lisboa …sem comentários .
Deve ter como finalidade utilizarmos mais transportes públicos,como tanto apregoam.
Há coisas que não consigo entender! 😦
Boa semana !
Beijo,
José
6 de Fevereiro de 2015 às 22:25
Que lindo livro. Também ando sempre à procura de livros com bonitas imagens. Parabéns pela escolha.