Eu e a minha prima temos uma “private joke” que consiste em dizer “espaço exterior”.
Não dizemos pátio, nem terraço, nem varandim, nem açoteia.
Usamos a terminologia dos sites de decoração.
E rimo-nos do que não tem graça para mais ninguém, como se ainda andássemos as duas na secundária ou na faculdade, enquanto falamos, como “senhoras” que insistem em chamar-nos, de tintas, vasos, almofadas e tapetes… do espaço exterior.
Ora o meu espaço exterior é muito vivido ao fim do dia, para sentirmos a brisa fresca do início da noite, para fugirmos dos ecrãs, para olharmos para as estrelas e para só ouvirmos as nossas vozes.
Decidimos não comprar mobiliário e vasculhámos o sótão: encontrámos umas cadeiras antigas de praia.
Estava minimamente agradável, mas a precisar urgentemente de uma das actividades de Verão preferidas do Alentejo: ser caiado.
E foi assim que desceu em mim um espírito alentejano e passei uns dias das férias a pintar um quintal com paredes intermináveis.
Acho que depois desta empreitada e da do ano passado estou praticamente apta a caiar uns montes alentejanos… pequeninos, para já.
No próximo post, publico as fotos do quintal novo: ainda ando a recuperar os pulsos…
9 de Setembro de 2015 às 13:54
Ah e a curiosidade? Como faz? Adoro cenários reinventados!
Bacio
9 de Setembro de 2015 às 14:15
Adorei! Podia ser eu e a minha prima que sonhamos com qualquer coisa “exterior”! Adorei o teu cantinho e o giz dos vasos! Beijinhos
9 de Setembro de 2015 às 21:43
Assim se aguça a curiosidade. Fico à espera.
🙂
Pingback: Novo exterior |