Quando a mãe era pequena veio connosco da Biblioteca.
Tal como as personagens do livro, sentei a filha no colo, já na cama, e peguei no mote.
Pensando bem, nunca tinha falado muito da minha infância com a Beatriz… tão centrada que ando na infância dela… o que não significa que não pense na minha: mais ou menos conscientemente, quando tento reproduzir o que me fez bem ou evitar a todo o custo o que me fez mal.
Cada página é motivo de tantas perguntas por parte da Beatriz que é evidente que há uma grande curiosidade à volta da Mãe menina que já foi bebé. Foi há tanto tempo que quase me esqueci!
E este livro foi um bom reencontro.
Com a menina que não gostava de atender o telefone.
Com a menina que gostava de escrever na máquina verde do Pai.
Com os irmãos que adoravam o gira-discos mas que partiam as agulhas amiúde e se calavam, tão cúmplices como quando ficavam sossegados e sozinhos a ouvir os velhos LP´s.
Escrito por Joana Cabral e ilustrado por Margarida Teixeira.
Da editora Máquina de Voar.
Imperdível é também o blog da Joana Cabral, Menina Rapaz!
10 de Março de 2016 às 22:56
adorei. que linda forma de recordar! 🙂
beijinho,
Mia
11 de Março de 2016 às 8:21
Outro dia, me disseram que as mães transformam a própria infância na infância de seus filhos e achei isso um pouco estranho e ao ler-te, pensei que, às mães precisam guardar o que os filhos, em sua maioria, esquecem. As mães são a infância.
Estava com saudades de ter-te
Bacio
11 de Março de 2016 às 21:51
Lunna,
fiquei a pensar nessas palavras: “as mães são a infância”.
Muito verdade e uma grande responsabilidade!
Também tinha saudades!!!
Bacio!
Ana
11 de Março de 2016 às 10:20
Amei!!! Vou espreitar. 😉 Beijinhos e bom fim-de-semana
11 de Março de 2016 às 21:46
Gostei muito de lê-lo com a Beatriz!
Foi um dos livros que gostei mais de partilhar com ela!
Beijinhos e bom fim de semana!
12 de Março de 2016 às 12:42
❤