Não sei se ainda faz sentido comprar livros de receitas.
Para mim, faz.
Não sigo os chefs da televisão e a entrada do computador na cozinha é, sempre que possível, vedada.
Portanto, a Nigella veio connosco na versão mais “gostosa”: em papel!
Gosto da Nigella e identifico-me com ela: é organizada e regrada na sua desorganização; gosta de conversar; prova e gosta de comer tudo o que faz e é muito gulosa!
Aliás, se eu não me refreasse minimamente, seguia as suas receitas com a manteiga e o açúcar a que temos direito.
Todos os dias.
Assim, sigo-a de vez em quando… com um pouco daquilo a que temos direito.
Neste livro, Nigella assume que tem o coração gastronómico em Itália e fala do tempo em que viveu nesse país, bebia vinho, pão, tomate e azeite, quando o orçamento não esticava para mais.
E conta tudo com a graça e a descontracção que lhe são características.
Todas as receitas são contextualizadas, incluindo a de Bolo de Iogurte.
“Se houver uma família em Itália que não tenha uma receita de bolo de iogurte tenho de a conhecer”.
Passa-se o mesmo em Portugal, não é?
1 frasco de iogurte (que será a medida para os restantes ingredientes)
2 frascos de açúcar
1 frasco de óleo
1 frasco de fécula de batata ou farinha de milho
2 frascos de farinha
3 ovos
raspa de limão
2 tampas de essência de baunilha
- Separe as gemas das claras e bata as claras em castelo.
- Retire o iogurte do frasco e junte-o às gemas.
- Misture o açúcar a esta última mistura e bata até ficar com ma massa leve.
- Junte o óleo, a baunilha e o limão.
- Adicione as farinhas e envolva.
- Por fim, as claras, sem bater.
- Vai ao forno, em forma untada, a 180ºC, durante 30 minutos ou até estar cozido.
Não é o bolo mais bonito que já fiz e fiquei a pensar no fermento que não levou (estranho, não é?!).
Mas é um bolo muito saboroso e que suscitou o seguinte comentário da Beatriz:
– Afinal também sabes fazer bolos bons!
Está oficialmente aberta a partilha de receitas de bolo de iogurte!
A ver se organizamos um concurso e se eu fico com uma bela desculpa para fazer um bolinho todos os fins-de-semana!
Mais bonito e que me convença mais do que este…
Sorry, Nigella!
21 de Outubro de 2016 às 14:42
Sim, estranho não levar fermento. Será que se o colocarmos não ficaria bom? Daqueles testes que temos que fazer…
Bjs
(tb adoro a Nigella!)
21 de Outubro de 2016 às 15:49
Fica para amanhã 🙂
Beijinho
21 de Outubro de 2016 às 19:26
hahaha! Adorei o seu post! Eu amo a Nigella! Acho ela linda e as receitas são deliciosas! Acho que o livro dela seria um ótimo presente pra minha mãe. Vou procurar.
sobre a receita, estranho mesmo não levar fermento, mas será que as claras batidas não servem pra fazer o bolo crescer? Talvez a consistência dele seja diferente mesmo.
não conheço nenhuma receita de bolo de iogurte pra compartilhar…
beijo,
Mariana
21 de Outubro de 2016 às 21:17
Adoro bolo de iogurte! E acho a Nigella o máximo. Mas confesso que o meu chef favorito é o Gordon Ramsay. Já pedi ao marido outro livro de culinária dele pelos anos. 🙂
18 de Novembro de 2016 às 3:37
Vou ter que passar na Casa Mathilde por sua causa. rs
Eu adoro livros de receitas, mas apenas os que tem fotografias. Gosto de imaginar ingredientes e desenhar meus pratos. rs
bacio
21 de Novembro de 2016 às 14:45
Também sou fã, Lunna, com fotografias, pois…
Bacio e bons desenhos 🙂