“-Tenho saudades de minha casa, lá na Itália.
-Também eu gostava de ter um lugarzinho meu, onde pudesse chegar e me aconchegar.
-Não tem, Ana?
-Não tenho? Não temos, todas nós, as mulheres.
-Como não?
-Vocês, homens, vêm para casa. Nós somos a casa.”
O último voo do flamingo, Mia Couto
O facto de eu e a personagem feminina termos o mesmo nome não é pura coincidência.
“Aquela casa era a sua nação. As dimensões dessa nação não cabiam em mapa métrico. Todos sabem: a casa só é nossa quando é maior do que o mundo.”
Venenos de Deus Remédios do Diabo, Mia Couto
29 de Abril de 2017 às 22:34
Lindo o texto e as cores da casa também. Bjs.
30 de Abril de 2017 às 17:52
🙂
Um abraço!