Este é um livro existencialista e que coloca algumas questões universais e intemporais.
Seremos nós aquilo que os outros julgam que nós somos?
Tornar-nos-emos padronizados à força da repetição do que “devemos” ser ou fazer ou parecer?
Até que ponto ficará a nossa individualidade diluída no meio de tantos convencionalismos e expectativas?
Conseguiremos salvá-la?
É bom ser “esquisito”?
Dúvidas ainda difíceis de acertar aos 40, mas que convém começar a abordar aos 6.
Com sentido de humor, recorrendo ao absurdo e… com um urso.
Um urso que sabe muito bem que. quando os gansos voam para sul. é a altura de hibernar.
Um urso que. ao acordar do seu sono retemperador. tem o azar de encontrar homens muito produtivos, muitos decididos, muito enérgicos, muito poderosos e, claro, muito imbecis.
Homens que sabem o lugar do urso: numa linha de produção de uma fábrica super tecnológica, a trabalhar 8h por dia.
Urso não, “um homem tonto que precisa de fazer a barba e usa um casaco de peles”.
São tão convincentes que o nosso urso quase que se convence de que é “um homem tonto que precisa de fazer a barba e usa um casaco de peles”.
Como “homem tonto que precisa de fazer a barba e usa um casaco de peles”, vai trabalhar.
E quase se esquece de quem é e do que realmente precisa para ser feliz.
Um livro de 1946, editado pela Bruaá em 2016, mas, como se vê, muito actual.
Para ler e reler!
9 de Janeiro de 2018 às 0:18
esta editora é um luxo. cada livro, uma preciosidade.
bom ano.
beijinhos,
Mia
9 de Janeiro de 2018 às 12:52
Gosto muito também, Mia!
Um Ano muito Feliz, Mia!
9 de Janeiro de 2018 às 21:19
Estava a ler Patti Smith (de novo) hoje e numa passagem ela diz que o amigo Robert ‘se diz mau apenas para ser diferente’. Mas ela não o enxerga dessa maneira. Enfim, eu nunca sei quem eu sou para as outras pessoas, mas sei quem sou e gosto do que sou, então quase sempre ouço as citações a meu respeito, dou um sorriso e vou andando. rs
vida que segue.
bacio cara mia
10 de Janeiro de 2018 às 13:24
É esse o caminho, Lunna!
Demora algum tempo até lá chegar 🙂
Bacio!
18 de Janeiro de 2018 às 14:27
Realmente atemporal. Bjs