As diferenças enriquecem-nos, mas habitualmente são difíceis de aceitar.
Ainda mais difíceis de tolerar em meios pequenos e por pessoas que, independentemente de serem mais velhas ou mais novas, pouco aprenderam com a vida.
Tenho reparado, com tristeza, que esta constatação é válida em todas as escolhas individuais que não sigam o já convencionado.
Há também uma enorme confusão entre o conceito de feminismo (que eu defendo) e a ideia de que somos todos iguais.
Felizmente, não somos todos iguais!
Feminismo não significa que apaguemos as diferenças que existem entre os milhões de géneros que habitam na Terra.
Somos bonitos como somos!
Sete bilhões de corpos e almas.
Seremos todos, todavia, mais felizes, quando todos realçarmos as nossas diferenças e assumirmos o nosso género tão individual, sem querer imitar ninguém.
Ora como a nossa individualidade se constrói também através do que vestimos, eu já assumi que adoro vestidos.
Muito fluidos, de algodão ou linho.
Cores neutras.
Esta simplicidade talvez coincida com um momento da vida em que apenas quero proteger-me, mas não tentar ofuscar (-me) com folhos e flores.
Ou talvez este discurso seja uma grande conversa para justificar a fraqueza de ir comprar mais um vestido novo!
Imagens: IGNANT, Bohemian Diesel e HWTF
17 de Junho de 2018 às 18:54
Amei! Da uma passadinha lá no nosso blog, tem texto novo!