A cultura japonesa influenciou-me desde cedo; antes de eu saber onde era o Japão.
Perdi-me, nas montanhas da Heidi, com As Aventuras de Tom Sawyer, com a Ana dos Cabelos Ruivos, Marco, Dartacão (série espanhola mas com animação japonesa), Abelha Maia e tantos outros filmes de animação japonesa que preenchiam aquela sagrada hora diária de desenhos animados.
Voltei à animação na idade adulta, com o estúdio Ghibli e com filmes vistos cinquenta vezes (até quase aprender japonês…).
Entretanto, fui encontrando, sem planear, filmes que marcaram momentos importantes da minha vida, como Disponível para Amar, Depois da Vida ou O que eu mais desejo.
Penso agora que não tenho um escritor japonês de eleição, lapso que vou tratar prazerosamente de superar. Kazuo Ishiguro ganhou o Nobel da Literatura em 2017; Kenzaburo Oe, em 1994; e Yasunari Kawabata, em 1968. Yukio Mishima não ganhou mas já está na minha lista também. E o conhecido Haruki Murakami também. Uma licença sabática dava mesmo jeito!
♥
Talvez por ter este substrato nipónico a fermentar há tantos anos, fiquei encantada com a Kiri.
Kiri é designer, japonesa e mede 1,59 m.
Foi só o que percebi do site Wear Japan.
De resto, é catita e eu, sem esforço, vir-me-ia assim vestida…
No Alentejo ou no Japão.
Cestas incluídas!