Os psicólogos que eu conheço são muito ponderados, assertivos e cerebrais.
Tanto que, às vezes, conseguem irritar-me mas, na maior parte das ocasiões, aprendo muito com eles.
Robert Sternberg, psicólogo norte-americano, desenvolveu a teoria triangular do amor.
Racionalizar o que é profundamente/intimamente emocional não deixa de ser um desafio, nem que seja para desconstruirmos tudo de seguida.
Segundo a “Teoria do Amor”, é necessário que existam três componentes para uma história de amor feliz: intimidade, paixão e compromisso.
O psicólogo inglês Frank Tallis explica, muito resumidamente, numa entrevista, que para um amor ser consistente são necessários os três parâmetros referidos por Robert Sternberg:
1- “-paixão, tem de haver atracção sexual, que não dura para sempre;
2- intimidade, temos de gostar da pessoa; é mais do que ser amigos, é preciso haver um sentido de proximidade;
3- tem de haver compromisso mútuo.
É uma fórmula simples mas consistente porque, quando algo de errado acontece, percebemos que algum destes três indicadores falhou. Por exemplo, se só tivermos a intimidade mas não houver atracção sexual, então é uma relação fria.”
Parece tão fácil, não?
Uma check list com apenas três pontos!
Ou um triângulo das Bermudas onde podemos afundar?
A entrevista a Frank Tallis, no Público
Fotografias no IGNANT.
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