Uma criança de quatro anos faz-nos refletir sobre temas profundos.
Uma criança de nove, que passeia connosco pelas ruas de Estremoz, também.
– Vocês sabem o que é a Páscoa?
– É uma coisa em que vêm muitos coelhos… e nós vamos à Figueira da Foz.
– E comemos amêndoas e fazemos uma festa com a família.
– É verdade. Mas porquê?
– …
– Então não tem que ver com um homem muito importante que também celebramos no Natal?
-O Pai Natal?!
Não educo a Beatriz segundo os princípios da Igreja Católica;
o que não significa que não haja firmes valores éticos;
mas não quero que ela associe a Páscoa apenas a coelhos e amêndoas.
Falei-lhes do Menino Jesus que fez anos no Natal, cresceu e tornou-se um homem excepcional.
Expliquei-lhes que era bondoso e tinha muitos amigos.
Mas também alguns inimigos invejosos que o mataram.
Houve então um grande milagre:
o Pai dele, que vive no Céu, fê-lo viver novamente para provar a todos os homens que devem ter Esperança, porque o Bem nunca vai morrer nos seus corações.
É a minha interpretação muito simplificada da Ressurreição.
Páscoa Feliz!
Com Esperança na Renovação: interior e exterior!