A Dina é Mãe do meu querido … sobrinho-neto (!!!) e pediu-me para partilhar algumas receitas.
Fiquei atrapalhada, porque me sinto uma principiante perante a minha família do Alentejo.
Quer dizer, exceptuando as compotas, as bolachas e as granolas não alcanço muito crédito na cozinha.
Talvez sejam inseguranças de quem não sabe fazer um bom cabrito assado ou umas migas alentejanas…
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A Dina não consome produtos com lactose e foi a responsável pela solução dos meus pequenos-almoços: leite de arroz.
Também influenciou o meu consumo diário de glúten.
Viver sem consumir glúten pode ser uma necessidade, no caso dos doentes celíacos, ou uma opção.
Alguns médicos aconselham a que cada um (não celíaco) faça a experiência e reduza o consumo de cereais com glúten, como o trigo, por exemplo, durante três semanas.
Naturalmente, fui reduzindo o consumo de trigo (com 70% glúten), o que se relacionou, sobretudo, com mudanças de hábitos alimentares: as granolas são as principais responsáveis.
Contêm aveia e cevada, cereais com glúten, embora de forma bem reduzida.
Pessoalmente, sinto-me melhor com a mudança.
Levei a minha preocupação na redução do glúten para as bolachas.
250g de farinha de milho
50g de açúcar mascavado
4 colheres de sopa de mel
100g de amêndoa bem picada
50g de coco ralado
100g de tâmaras picadas
2 ovos
6 colheres de sopa de azeite
2 colheres de sopa de vinagre de sidra
Bater o açúcar com os ovos;
Adicionar o mel, as pastas de amêndoa e tâmaras, o coco, o vinagre, o azeite e a farinha.
Envolver e adicionar mais farinha até conseguir formar uma bola.
Tender a massa fininha.
Não é das massas mais fáceis de “esticar” porque, como tem pouca gordura, não é elástica.
Levar ao forno a 180ºC durante 15 minutos.
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Disponíveis na loja para quem quiser testar-se e testá-las!