Totoro, de Hayao Miyasaki, é um filme de culto da Beatriz. E meu.
Vimo-lo mais de 100 vezes.
Partilhei, com grande prazer, a primeira hora do filme, nas primeiras 50 visualizações.
Encanta(m)-me:
– a originalidade e inteligência evidentes na construção da narrativa;
– a forma como é transmitida a passagem do tempo;
– a evolução da relação entre as personagens: os afectos crescem de forma naturalmente contida, mas profunda;
– o facto da música caracterizar as personagens;
– os mundos mágicos criados pelas irmãs e reforçados pelo pai;
– as imagens e as cores: sempre que primo a Pause, a imagem que fica no ecrã podia ser a página de um livro infantil;
– as protagonistas: o facto de serem meninas é irrelevante; contêm a essência das crianças;
– o realizador e todos os filmes que já realizou;
– o Studio Ghibli.
O que mudou nas nossas vidas:
– sabemos dizer bolota, esquilo e cânfora em japonês;
– o Totoro visita o nosso pátio e é responsável pelo crescimento das plantas;
– agradecemos aos espíritos do pátio que nos protegem;
– fazemos danças estranhas quando acontece alguma coisa que nos agrada especialmente;
– desenhamos Totoros por todo o lado.
Resumindo, somos fortes candidatos a um internamento compulsivo no manicómio…
E estou ansiosa por reincidir: