De dia para dia, cada vez estou mais convencida de que as melhores ferramentas que posso oferecer à Beatriz são apenas uma: cultura.
A cultura do espírito, através dos livros e, por conseguinte, do pensamento.
A cultura da ética.
A cultura da terra.
Se ainda não consegue ler sozinha e se anda, por vezes, perdida em birras cuja resolução, acredito eu, podem ajudar a formar esse código de rectidão que ambiciono; quanto à cultura da terra, esta menina de três anos está na fase de “aprender fazendo”.
Para além de ser responsável pelo alecrim, a Beatriz semeia e trata da erva Catária da Branquinha.
1- Colocar terra no vaso e humedecê-la com um pulverizador.
2- Espalhar as sementes e regar com frequência.
3- Ver o milagre da Natureza a desenrolar-se perante os nossos olhos.
4- Encantar-se e desejar bom-apetite à Branquinha.
E o ciclo repete-se quinzenalmente…
21 de Maio de 2014 às 21:27
hoje estou um pouco bloqueada, digo apenas; que lindo! 🙂
22 de Maio de 2014 às 10:44
Bom dia , Ana !
Muito bonito o post e muito bons “princípios ” de vida !
Gostei muito mesmo !
E já aprendi…erva Catária – nunca tinha ouvido – e agora já me informei .
“Meninos de cidade” fazem estas tristes figuras . 😉
Um beijo,
José
22 de Maio de 2014 às 12:50
Bom dia, “menino da cidade”!
A erva Catária surge espontaneamente no campo, mas quando temos uma “gata da cidade” temos de dar-lhe estes mimos.
Não sei se gostaste muito de ter o mesmo epíteto da minha gatinha 🙂
Um beijo,
Ana
22 de Maio de 2014 às 12:55
Ana,
Mereço !
Nenhum problema ! 🙂
22 de Maio de 2014 às 12:58
🙂
22 de Maio de 2014 às 11:06
Lembra-me as idas à horta com o meu avô e a sua paciência de me ensinar, de me deixar colher e comer o que vinha da terra. São boas recordações, e uma aprendizagem importante sobre os ciclos da natureza… e dos humanos. As vezes esqueço-me que fazemos parte da natureza e que temos ciclos como ela. Depois lá vêm os ensinamentos do Avô Luís à memoria. 🙂 Adorei este post.
22 de Maio de 2014 às 12:47
Na cidade, tendemos a esquecer a nossa ligação à Natureza.
Parece que fazemos parte das pedras e das casas…
Mas soube que há uns vasos bonitos que estabelecem essa ligação 😉 e agora sei que há as recordações!
Um abraço!
22 de Maio de 2014 às 12:49
De facto Ana, fiquei com o bichinho. É deixar a chuva passar para apresentar as minhas novas aquisições. Tenho a agradecer a ti esse retornar à terra. 😉
22 de Maio de 2014 às 12:53
Fico muito feliz 🙂
Bom retorno!
22 de Maio de 2014 às 16:19
é sem dúvida o melhor que podemos dar às crianças: cultura. Cultura e amor 🙂
22 de Maio de 2014 às 17:52
Olá, boa tarde. Gostei muitíssimo do seu post. Nesse mundo extremamente virtualizado e superficial, essas coisas simples e essenciais estão se perdendo. Acho muito importante repassarmos aos pequeninos sensações que não irão experimentar somente da forma real, concreta e lúdica.
Parabéns!
22 de Maio de 2014 às 18:11
Obrigada pela visita, Adriano!
Completamente verdade: a análise acerca do nosso mundo e a necessidade de transmitirmos sensações verdadeiras aos mais pequenos.
Um abraço,
Ana
25 de Maio de 2014 às 13:48
É bom demais isso, Ana, fiz com minha filha e agora repito com o caçula, eles adoram e aprendem um bocado. Beijo